Objetivos

O Que precisamos entender ?

Fruto da experiência em atividades humanitárias, de natureza apenas filantrópica, o AHCRCAM-24, planeja contribuir para minimizar os graves problemas sociais, de saúde e higiene que afetam as comunidades ribeirinhas carentes.

Realidade do Marajó

Considerado a maior ilha fluviomarítima do planeta. Com 106.662 km², representa uma área de 8,6% do território estadual, tão grande quanto os desafios enfrentados pelos seus habitantes.

Nessa terra rica em recursos biológicos e hídricos, a vida não é nada fácil. Ao atravessar os rios do Marajó, percebe-se a falta de oportunidades básicas, que deveriam ser asseguradas a todos.

A região também sofre com a sexta maior taxa de abandono no ensino médio do estado, com 20,4%, um grito silencioso que ecoa pelas comunidades, revelando uma realidade implacável que aprisiona gerações em um ciclo de escassez e falta de perspectivas. Romper esse ciclo parece quase impossível, mas é um desafio que não pode ser ignorado.

Saúde no Arquipélago de Marajó

Em primeiro lugar, o Marajó tem a quinta maior taxa de mortalidade infantil do Pará, com 15,5 por mil nascidos vivos, uma taxa que revela uma história de sofrimento e perda em cada número. Além disso, a taxa de mortalidade materna é preocupante, sendo 3,93 vezes superior à média nacional.

O que é ainda mais alarmante é a falta de infraestrutura adequada, que é nítida: com apenas 4,22 postos e centros de saúde para cada dez mil habitantes, e um número baixo de 1,01 leitos hospitalares por mil habitantes. Esses números, por si só, já seriam preocupantes, mas não são meramente estatísticos, por mostrarem a dura realidade enfrentada por mulheres, homens e crianças que dependem de um sistema de saúde frágil e sobrecarregado.

Além disso, a dificuldade de acesso, resultante das grandes extensões de rios e das estradas precárias, intensifica ainda mais os obstáculos para que esses direitos fundamentais cheguem a quem realmente precisa.